quarta-feira, 27 de junho de 2012

Não seja atropelado indo ao mercado...

Então eu disse que ia até o mercado, falei com os porteiros, olhei o céu, estava azulíssimo... tão lindo; coloquei o primeiro pé na rua e fui dar o primeiro passo quando de repente, eu não o vi, ele parecia ter surgido do nada e eu fiquei ali, imóvel, parecia que estava com os pés grudados no chão e pensei "eu nem disse o quanto eu os amo hoje". Senti uma batida, como se fosse uma onda me derrubando na praia, foi tão rápido que eu nem percebi que estava embaixo de um caminhão. Pisquei os olhos e disse "mas eu os amo tanto...", e uma lágrima escorreu pelo canto do olho e de súbito, ele [meu coração], decidiu dormir.

Hoje eu assisti um filme que me fez pensar nessas coisas de morte e tal... poxa, eu teria deixado de fazer tanta coisa na minha vida, tanta coisa que eu não teria dito se eu morresse hoje. Eu ando meio sensível esses dias, eu até chorei vendo o filme e ele nem é tão emocionante assim (Passageiros, assistam), mas então, quando eu estou sensível assim, eu penso mais nas coisas - eu acho que já disse isso aqui, hihi - e, eu pensei em como nós vivemos a vida inconsequentemente, mesmo sem querer. Se pensássemos nas consequências, muitas coisas poderiam ser evitadas, como por exemplo, se evitássemos uma discussão desnecessária antes de sair de casa, sabe, você pode ser atropelado ou um cometa cair na casa da pessoa com quem você estava discutindo... (ein?! Vocês entenderam, haha).
É claro que nós não temos que ficar pensando que vamos morrer a qualquer instante, senão não dá pra viver, né?! No entanto, dá pra pensar que tudo o que se faz tem um resultado e, nem sempre esse resultado vai ser o melhor.
Me ocorreu agora, tem uma pessoa que eu amo demais, é uma das pessoas mais importantes da minha vida e, as vezes eu acho que ela não sabe o quanto eu a amo e eu nem sequer sei o porque de eu ter essa impressão e porque eu não digo pra ela todos os dias o quanto eu a amo (desabafo de leve).
Eu sou estranha, assumo, aliás, eu acho que todos somos estranhos. Deixamos de fazer o que realmente queremos por motivos tantas vezes banais. Certa vez eu disse que "iria atrás das coisas boas da vida, do chocolate mais saboroso" (no sentido figurado, é claro), eu nem me lembro quando foi que eu comecei essa jornada, na verdade, acho que eu até lembro mas agora, eu me sinto como se estivesse estática, esperando o caminhão vir me atropelar e me fazer lembrar de que eu não fiz nem a metade do que disse que iria fazer... Não sejam estáticos como eu, se movam, corram pro lado, deem um mortal duplo pra trás, mas não se deixem atropelar, a vida é um flash, quando você vê, já bateu.
Ah, eu vou me mover também, assim espero.


Obrigada e Have Fun!

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